Educação chinesa, a ilusão da excelência

Esta semana, aqui na Estante Mágica, estávamos debatendo sobre o sistema educativo chinês, primeiro colocado no PISA (exame internacional) e decidimos compartilhar alguns fatos relevantes.

Em 2013, um aluno chinês de 10 anos saltou de um prédio de 30 andares após não conseguir escrever uma carta de desculpas por seu comportamento em sala.

Suicídio é a maior causa de morte entre jovens na China, segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China – e a maior razão dos suicídios é a pressão escolar.

Algumas instituições de ensino fazem com que os alunos assinem um termo absolvendo a responsabilidade da instituição em caso de suicídio.

Um dos livros mais vendidos na China, “Pai-Lobo”, oferece os princípios que fizeram o autor ter seus 3 filhos aprovados em universidades de renome, como “sempre bater em seus filhos”, “bater com um espanador para infligir o máximo de dor sem afetar os ossos”, “fazer com que os irmãos vejam o outro apanhando”, entre outros.

Crianças chinesas passam em média 14 horas por semana fazendo tarefas de casa, versus as 7 horas da média mundial.

Alunos tristes, com fragilidades socioemocionais, num sistema educativo que prioriza a obediência e a homogeneização dos alunos.

Isso posto, a gente se pergunta e pergunta pra você:

Quanto custa a primeira colocação chinesa no teste internacional PISA?

Quão relevante é a liderança num teste de habilidades cognitivas nessas circunstâncias?

O que devemos aprender pra não reincidir no Brasil em alguns equívocos chineses?

Fique à vontade. =)

Abraços Mágicos!