5 formas de estimular o empreendedorismo na escola!
Mudanças, novas perspectivas e novas prioridades estão por vir na educação brasileira. Cada vez mais será comum ver os professores inovarem, procurando estimular diversas competências em sala. Nesse contexto, quais sãos os caminhos para preparar o estudante às novas demandas da nossa sociedade? Um deles, certamente, é o empreendedorismo na escola.
A BNCC (Base Nacional Curricular Comum) favorece esse tema nas grades curriculares, uma vez que reforça pontos como criatividade, autonomia e projeto de vida. Por isso, separamos 5 dicas para desenvolver o empreendedorismo no ensino básico! Fique olho 😉
1. Promova as principais características do empreendedor
A palavra “empreendedor” refere-se a alguém que exerce uma iniciativa em um determinado empreendimento, a fim de buscar uma oportunidade.
Com isso em mente, é importante notar que somos todos empreendedores em alguma coisa.
Os principais traços a serem promovidos nos alunos incluem um alto nível de autoconfiança e otimismo, bem como a motivação para lutar pela excelência.
Por isso, instigue os estudantes a pensar naquilo que eles gostam de fazer e tente aliar ao cenário atual do país e o as possibilidades do mercado de trabalho.
Faça com que entendam as dinâmicas envolvidas e como é possível ter um pouco mais de liberdade na rotina.
2. Mostre como empreender no dia a dia
A melhor maneira de ensinar empreendedorismo na escola é torná-lo o mais prático e “real” possível. Uma boa maneira de começar é ensinar empreendedorismo como qualquer outro aprendizado.
Os alunos devem realizar trabalhos baseados em projetos e ter a oportunidade de serem engenhosos e criativos. Ou seja, ensinando com a prática eles verão como empreender é possível! ?
3. Enfatize as habilidades sutis e o pensamento de alto nível
O trabalho em equipe e a colaboração devem ser obrigatórios e incorporados na conclusão da tarefa. Isso desenvolve valores como disciplina, respeito e persistência.
Os alunos também precisam aprender a pensar de forma crítica e analiticamente. Nesse sentido, aprender habilidades de comunicação, formas de se expressar e de apresentar seus negócios é um tanto quanto benéfica para tal postura analítica.
4. Realize uma semana de exposição
Se o professor quer promover o empreendedorismo na escola, nada melhor do que realizar uma semana especial entre os alunos, com eventos e palestras.
Pode ser como uma feira de ideias e os estudantes se disponibilizam a apresentar seus pensamentos. Para os pequenos, é legal simular um negócio, como barracas de lanches e sucos a livros, quadros e serviços.
É a hora de deixar toda a criatividade da criança fluir e leva-la longe. A ideia é que os pequenos tenham noção do processo de empreendedorismo e o que eles são capazes de criar.
5. “Seja empreendedor por um dia”
Veja com os alunos se eles têm algum familiar que dirija um negócio próprio. Se sim, peça para eles vivenciarem a rotina do trabalho ou conversarem com os donos.
Outra opção é levar um(a) empreendedor(a) para a sala de aula e realizar dinâmicas e atividades relacionadas ao dia a dia do negócio. Isso pode ser a programação de um dos dias do tópico anterior.
Certamente, algumas escolas públicas e privadas estão se modernizando – fazendo com que os alunos trabalhem em grupos para resolver problemas, aprender online e integrar a ciência às artes.
Por isso, o empreendedorismo se torna cada vez mais uma das peças centrais de uma educação contemporânea.
Além das formas de abordar o assunto na sua escola, aqui estão cinco razões pelas quais essas habilidades são críticas para o sucesso dos alunos no futuro:
1. A educação para o empreendedorismo prepara os alunos para buscar oportunidades de solução de problemas, pensar criativamente, assumir riscos, aceitar os erros como parte do processo de crescimento e apreciar a correlação entre trabalho duro e sucesso.
2. Os estudantes precisam de mais oportunidades de criatividade, inovação e colaboração nas escolas.
O empreendedorismo na escola não apenas encoraja, mas também exige que os estudantes sejam criativos e desenvolvam melhor suas habilidades de comunicação e emocionais.
3. Os alunos precisam aprender a identificar problemas ou necessidades antes de aprenderem habilidades de solução de problemas.
No mundo real, os problemas são corrigidos apenas quando são identificados corretamente. Portanto, os alunos precisam aprender como identifica-los, para logo depois resolvê-los de forma correta. E isso dá base para o empreendedorismo!
4. Os alunos precisam de mais coragem. Eles precisam aprender a desenvolver autoconfiança por meio do empreendedorismo, porque o processo empreendedor é tanto exigente quanto incerto.
Essas experiências podem ser extremamente benéficas para os alunos.
5. O mundo precisa de estudantes que estejam procurando fazer a diferença. Empreendedores, por definição, querem fazer a diferença.
No sentido empresarial, os empreendedores buscam resolver problemas, atender necessidades e aliviar a dor ou a dificuldade por meio de produtos ou serviços.
No sentido social, os empreendedores procuram resolver problemas por causa do impacto que as ideias e soluções podem causar nos seres humanos ou no meio ambiente.
De qualquer forma, os alunos formados em educação para o empreendedorismo entram no mundo não apenas treinados para identificar problemas que precisam ser resolvidos, mas também determinados a resolver problemas criativamente, atender necessidades e tornar o mundo um lugar melhor.
A educação para o empreendedorismo beneficia estudantes de todas as origens socioeconômicas porque ensina as crianças a pensar fora da caixa, cultivar talentos e habilidades não convencionais, vendo-se como protagonista do próprio aprendizado.
Além disso, cria oportunidades, garante justiça social, desenvolve a confiança e estimula a economia.
E as escolas não podem contar com diversos parceiros para desenvolver essas habilidades.
Elas podem se aliar as inúmeras organizações que ajudam professores em áreas de baixa renda a ensinar empreendedorismo. Ou aproveitar iniciativas que unem crianças a especialistas em ciências e engenharia em todo o país para que possam participar de projetos práticos.
Com os alunos estudando empreendedorismo na escola, eles são estimular a criar, aprendem a lidar com a falha e a persistir – experiências que os inspirariam a se tornarem criativos, inventivos e inovadores.
Isso é essencial já que é importante que todo a aprendizagem fornecida pelas escolas vise sempre o alto desenvolvimento do aluno.
Vamos transformar a criatividade das crianças em possibilidades? ;D