Como estimular o raciocínio lógico e a criatividade dos alunos
Uma dose de aplicação prática, outra de dinamismo: a combinação perfeita dos jogos educativos. Eles têm sido importantes ferramentas para desenvolver o raciocínio lógico e a criatividade dos alunos – a exemplo da Quest to Learn, escola pública dos EUA, cujo currículo é pioneiro por integrar games à grade curricular. Simular casos, mexer com o lado imaginativo e recorrer à tecnologia para envolver os alunos é indispensável ao trabalhar a cognição dos jovens atualmente. Os benefícios de jogar e criar games durante o processo de aprendizagem envolvem o protagonismo, o pensamento estratégico e a criatividade.
Brincadeiras que envolvam a figura de um detetive sempre desperta o imaginário de qualquer um. Desvendar um mistério é algo que nos gera a sensação de poder. Como a criatividade é estimulada a partir disso? Criar um game, pensar as instruções do jogo e as soluções de cada problema é algo que mantém a mente do aluno extremamente ativa. O jogo é um conjunto de problemas, e cada fase dele corresponde a uma meta.
Como colocar isso em prática? Experimente trabalhar com o mínimo de recursos. Sim, isso mesmo. O que aparenta ser um grande desafio talvez possa ser um catalisador do pensamento criativo. De que forma? Peça para os alunos criarem um jogo utilizando apenas caneta, papel e tesoura. Eles podem fazer um baralho, moedas de papel, projetar uma espécie de amarelinha. Ao mesmo tempo em que estão exercendo o raciocínio lógico para propor um jogo, estão também desenvolvendo o raciocínio criativo, solucionando um problema de forma alternativa. Os dois lados saem ganhando, e o que é menos acaba virando mais. O importante é trazer movimento à aprendizagem.
No caso do raciocínio lógico, é bem interessante também pegar casos do dia a dia, como compras no mercado, para colocar o aluno em ação. Por exemplo: Peça para ele comparar os preços de dois mercados e, a partir do resultado, concluir em qual estabelecimento é mais vantajoso realizar uma determinada compra, levando em conta quanto seria economizado. Depois, vale pegar o resultado encontrado por cada aluno da turma e desenvolver uma tabela com os mais bem-sucedidos – pensando em projetar uma espécie de Bolsa de Valores, algo que brinque com a ideia de investidor.
No mundo digital, as oportunidades são vastas também. O FazGame, software de jogos, é um que permite a criação de games educativos por parte do professor e do aluno. Que tal experimentar essas opções em sala de aula? Será muito divertido e proveitoso. 😉
Abraços mágicos!
Moacir Regis Assis
07/agosto/2019 @ 21:23
Excelente Artigo!
Principalmente essa dica sobre colocar os alunos para comparar os preços nos supermercados, pois estimula também a auto crítica relativa ao consumo e desperta o pensamento de auto controle financeiro.
É sem duvidas divertido e funciona mesmo!
Victoria Fernandes
12/agosto/2019 @ 12:52
Obaaa, Moacir!
Que bom que gostou da nossa dica 🤗
Aqui no blog sempre gostamos de compartilhamr atividades pedagógicas que envolvam o senso crítico do aluno e assim, possa desenvolver o seu protagonismo. A aprendizagem fica muito mais bacana, não é mesmo? 😍
Leda Maria de Souza Gonçalves
13/setembro/2017 @ 16:41
Muito interessante, porque dá a aluno o direito de escolha e estimula a criatividade e o leva a vivenciar questões do cotidiano, em relação à comparação de preços dos mercados. Adorei!
silvia
11/setembro/2017 @ 17:26
Obrigado pelas dicas.
lyriss barbosa brandão storti
05/setembro/2017 @ 08:18
Amei as ideias .
Cristina
04/setembro/2017 @ 17:50
adorei a idéia, até já construímos com um aluno do 6ºano que tem problemas com leitura e escrita um jogo de pebolim ela fez sucesso, vocês tem idéias para esse tipo de jogo em duplo foi feito com sucatas
Cláudia
01/setembro/2017 @ 06:26
Adorei as sugestões. Vou praticar e passar para outros colegas
JOSE DE JESUS PINHEIRO NETO
31/agosto/2017 @ 19:42
Trabalho com alunos do ensino superior, mas creio que a ideia é muito interessante para ser aplicada.
Adriana
29/agosto/2017 @ 17:29
Amei as dicas principalmente dos próprios alunos construírem os próprios jogos
Carla Cristina Lopes
28/agosto/2017 @ 18:43
Muito legal!!!
Adorei as dicas!