Magic Land: entenda o impacto do game na aprendizagem dos alunos!
Já ouviu falar no Magic Land, game da Estante Mágica? O aplicativo transforma histórias em jogos, de forma personalizada para cada aluno. E os benefícios dele superam expectativas, desenvolvendo até mesmo habilidades comportamentais como trabalho em equipe.
Entenda mais a seguir!
Magic Land: o que é e quem pode usar?
Antes de tudo, vamos entender mais sobre o Magic Land. Ele é o aplicativo da Estante Mágica que transforma as histórias de cada aluno em um game!
Ou seja: as narrativas produzidas, que resultam em um livro, também são transformadas em um jogo digital.
E isso tudo de forma totalmente gratuita para escolas que fazem a aplicação da Estante Mágica.
Como funciona?
É bem fácil! Basicamente, logo após os professores enviarem o primeiro desenho à plataforma da Estante, os alunos já podem baixar o aplicativo do Magic Land (também disponível em iOS) e selecionar os personagens das suas histórias para jogar.
Aí, cada estudante escolhe algum dos temas disponibilizados pelo aplicativo para decorar seu próprio mundo virtual.
Depois, cria seu personagem, a partir dos desenhos que criou para o seu próprio livro!
São mais de 3 opções de minigame, incluindo a Corrida Maluca como uma das escolhas. Após a escolha do minigame, o (a) estudante dá um nome ao jogo – que aparece na tela, num mundo virtual – e começa a jogar.
A gamificação coloca como um dos desafios a coleta de “gemas”, que podem ser usadas tanto para criar outros minigames quanto para criar habitantes para seus mundos virtuais.
Por fim, aparece um ranking com a pontuação de todos os colegas que também jogaram o seu jogo.
E aí vem uma surpresa mágica: também é possível entrar no mundo virtual dos amigos e jogar o jogo deles.
Além disso, há duas outras ações para os jogadores: enviar mensagens para os colegas dentro do game (pelo Pombo Correio) e assistir a vídeos dos livros de algumas estrelas literárias (pelo CineMagic).
Em outras palavras, isso significa que são diversos recursos que incentivam a interação social entre os pequenos.
O resultado? Mais diversão, engajamento e aprendizado!
Gamificação: o impacto na aprendizagem e no engajamento dos alunos
Já ouviu falar que a gamificação é uma tendência na educação? Isso é compreensível: afinal, aproveitar os elementos de um jogo em sala de aula torna a aprendizagem mais divertida.
Com a lógica do “brincar”, o processo fica mais leve, o que facilita a assimilação de um conhecimento.
E o trabalho em equipe, por exemplo, é uma das habilidades fortalecidas com essa estratégia. Consequentemente, o processo de socialização feito pela escola também.
Sendo assim, de forma resumida, o engajamento dos alunos aumenta bastante. Afinal, o game dá um certo propósito às atividades em sala de aula.
Portanto, muitas escolas já recorrem à gamificação para educar os alunos. E é aí que o Magic Land entra como mais um aliado da aprendizagem gamificada.
A seguir, confira o case de sucesso de uma escola que inovou suas aulas com esse jogo. 🎮
Leia também: 5 formas de estimular o trabalho coletivo na educação infantil!
Tecnologia criativa: o sucesso da Escola Municipal Básica José Amaro Cordeiro
A professora de tecnologias educacionais Erica Gonçalves, da Escola Municipal Básica José Amaro Cordeiro, evidencia o potencial criativo (e educativo) das tecnologias.
Ao realizar a aplicação da Estante Mágica com aproximadamente 200 alunos, do 1º ao 5º ano, começou a usar a tecnologia Paint 3 para ilustrar algumas histórias.
E isso trouxe uma novidade interessante: as imagens produzidas começaram a modificar as histórias escritas, invertendo a ordem de produção que geralmente ocorre quando as crianças criam suas obras.
“Foi uma espécie de mágica acontecendo: era a ilustração dando a continuidade da história”, disse Erica.
Além disso, durante as aulas de informática, liberou o acesso de cada aluno ao Magic Land através dos tablets da escola.
Assim, jogaram na sala informatizada, como parte da própria aula da disciplina. Uma forma bem lúdica de transmitir conhecimento, né?
Na foto acima, estudantes jogando o Magic Land em sala de aula.
Inovação e empolgação: a recepção dos alunos ao game
O Magic Land foi uma novidade na Escola onde Erica trabalha. E os alunos ficaram encantadíssimos, se sentiram criadores.
Porque, além de criarem o próprio livro, também criaram o próprio game.
Enquanto criavam seus jogos, alguns ficavam até falando “Nossa, que legal, eu estou criando o meu próprio game!”. Tudo num tom de deslumbramento com a novidade. Essa empolgação até emocionou a professora:
“Foi incrível! Olha, fico até arrepiada. Muitos alunos que nunca tiveram acesso a um game, que achavam que criar um game era impossível, viram suas criações”, conta.
Inclusive, a própria educadora não imaginou uma conquista desse tamanho:
“Para mim, foi uma experiência bem inovadora. Não imaginava que seria tão divertido, fácil e legal”, disse.
E para os alunos, como foi a experiência? Clique na imagem abaixo e confira só os depoimentos das estrelas literárias:
Uma delas reforça que o mais legal do Magic Land é que por lá elas “não estão jogando apenas o jogo que as pessoas fazem, estão jogando a própria maneira de jogar”.
Mágico demais, né?! 🌟
O impacto pedagógico do Magic Land
Na imagem acima, alunos jogando o game concentrados em sala de aula.
Não é só de diversão que se trata o Magic Land, e a professora Erica sabe muito bem disso.
Portanto, fez questão de reforçar para os responsáveis dos alunos que o jogo não era só um jogo, mas sim uma ferramenta pedagógica.
Afinal, toda a criação envolvia tecnologia, alfabetização, interpretação e outras diversas frentes de conhecimento.
Além disso, o protagonismo dos alunos na experiência Estante Mágica proporcionou um ganho pedagógico enorme:
“Ao criarem os próprios livros e games, os alunos estão fazendo algo por eles. Eles são os criadores e isso é muito importante para puxá-los para a prática de leitura”, afirmou.
Incentivo à colaboração entre as crianças
Durante as criações do Magic Land, muitos alunos se ajudaram. Isso pois alguns, por exemplo, às vezes tinham uma pequena dificuldade em acessar alguma parte do game.
E aí as que sabiam ensinavam os que não sabiam, de forma proativa. Houve muita interação, o que fortaleceu os laços entre os pequenos:
“A forma como elas ensinavam dava muito mais certo do que eu, como docente, ali naquela mediação. E, ao mesmo tempo, interagiram bastante. Foi algo muito colaborativo”, explicou Erica.
O impacto do Magic Land não para por aí: ele também ajuda a dar visibilidade aos trabalhos dos educadores e das educadoras.
Foi o caso da própria Erica, que de tão inteirada à proposta foi chamada para explicar a outros professores sobre como aplicar a iniciativa em sala de aula:
“Vários educadores me chamaram para dar oficinas para ensinar mais sobre a Estante Mágica e o Magic Land. Ganhou uma dimensão muito legal, inspirando outros professores”, contou.
E por falar em dimensão, o evento de autógrafos que conclui a experiência Estante Mágica repercutiu bastante (clique aqui e confira como foi!).
No ano passado, os pequenos fizeram um lançamento no evento de tecnologia Tec Day – que até contou com a presença do prefeito da cidade, aumentando o protagonismo das estrelas literárias.
Este ano, por conta do sucesso do evento do ano passado, os novos autores terão a oportunidade de apresentar suas obras no Floripa Mais Tec.
Embora o evento não seja aberto para esse tipo de amostra, houve uma exceção por conta do êxito na iniciativa. Fantástico, né?
Agora, é aguardar as fotos das estrelas literárias nesse momento inesquecível. 🤩
Seu case de sucesso com o Magic Land
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Quem sabe a sua escola não é a próxima a estampar uma matéria especial como essa?💙