Potencializando as habilidades de cada aluno
Albert Einstein era disléxico e, durante a escola, era visto como um aluno mediano – e até mesmo medíocre, por alguns professores.
Charles Darwin não atendia as altas expectativas do pai, apresentando baixo desempenho em disciplinas como álgebra, latim e grego – sua vontade de conhecer o mundo era por meio da natureza, e não dos livros.
Temple Grandin, diagnosticada com autismo aos 3 anos, era debochada dos colegas por ser diferente – sua forma de raciocínio se baseava em imagens, e não palavras, o que fazia com que ela tivesse dificuldades em matérias abstratas, como matemática.
O que as histórias desses três grandes nomes da ciência têm em comum? Peculiaridades que não foram vistas como potenciais, mas como limitações.
As referências apontam para a seguinte questão: como enxergar o potencial dos alunos identificando suas habilidades?
O primeiro ponto é a arte de se relacionar: inteligência interpessoal. Revertendo a antiga relação hierárquica entre professor e aluno, é importante que se busque compreender o aluno, antes de querer ser compreendido.
Empatia é a palavra mágica de todo bom educador. Outro ponto é trabalhar a autoestima das crianças: elas precisam se expor sem medo, precisam acreditar que têm voz, que são importantes e proativas no processo de aprendizagem – afinal de contas, nenhum talento é bem explorado se não reconhecemos valor nele.
Uma das formas de estimular o potencial do estudante no processo de construção de conhecimento é evitar converter qualquer aparente dificuldade em limitação.
O que as crianças precisam saber, desde cedo, é que há várias formas de ser inteligente: há inteligência interpessoal, intrapessoal, espacial… pensando fora da caixa elas evitam comparações e expressam melhor suas habilidades.
Quem tem feito um excelente trabalho nesta área é o psicólogo da Escola de Educação de Harvard, Howard Gardner. Ele é um dos principais mentores do Projeto Spectrum, que encoraja crianças a desenvolverem suas habilidades individuais, reconhecendo a multiplicidade de inteligências existentes.
Gardner acredita que a melhor contribuição que a educação pode dar ao desenvolvimento de uma criança é “ajudá-la a escolher uma profissão onde possa melhor utilizar os seus talentos, onde ela será feliz e competente”.
Um bom caminho é observar, desde cedo, as aptidões naturais dos pequenos.
Por exemplo: se uma criança demonstra muita desenvoltura com teatro, por que não incentivá-la a assistir a uma peça, ler o livro de um grande dramaturgo ou incentivá-la a criar suas próprias histórias?
Não é necessário que esse tipo de atividade seja um conteúdo “obrigatório” na grade curricular: é apenas uma questão de deixar claro aos pequenos que cada habilidade deles é valorizada e pode, sim, enriquecer seus rumos profissionais.
Afinal, é como disse James Coner, professor de psiquiatria infantil na Universidade de Yale: “Nenhum aprendizado significativo acontece sem um relacionamento significativo”.
Se você, educador, partir deste princípio, dará um grande passo para enxergar os potenciais dos seus alunos e, consequentemente, vai ajudá-los a reconhecer seus potenciais.
Que tal? =)
Abraços Mágicos!
Paulo
08/maio/2019 @ 06:32
Toda vez que falam do Einstein, o coitado deve revirar no túmulo!
Pelo amor de deus, busque informações em sites confiáveis… existem sites biográficos!
Quem inventou essa mentira, que o Einstein era disléxico, é o verdadeiro disléxico.
Pelo amor, a teoria da relatividade é tão complicada, que até os cientistas suam pra entende-la completamente. Dificilmente, alguém com dislexicia chegaria ao nível dele.
essay company
08/janeiro/2019 @ 22:34
The teacher understands his students, encourages them in their endeavors and develops their individual abilities. Thank you for your post!
nubia
04/agosto/2017 @ 19:03
eu estou entrando p/ a área da pedagogia e adoro os conteúdos do estante mágica, me ajudam muito!
sandra
01/agosto/2017 @ 09:34
Parabéns! Ótimo texto, muito esclarecedor e reflexivo para os nossos trabalhos pedagógicos.
Carla Mateus
29/julho/2017 @ 21:42
Parabéns, excelente texto!!
Sônia Maria Biasetto Lenzini
31/julho/2017 @ 23:04
Adorei o texto, é de fácil entendimento e também de grande ajuda.
VERA LÚCIA SEVERIANO MAIA BESERRA
27/julho/2017 @ 13:25
Excelente texto! Amei ler essa matéria. Parabéns!
Alice
25/julho/2017 @ 11:05
Excelente e instigante este texto! Um ótimo ponto de partida! Obrigada!
ana
22/julho/2017 @ 21:32
Muito bom. Vem reforçar o meu fazer pedagógico!!!
Parabéns excelente texto.???
Lília Prates
22/julho/2017 @ 18:37
Nossa bem bacana, gostei muito e me despertou a compreender melhor meus pequenos em sala de aula.
Obrigada!
Maria Márcia da silva
22/julho/2017 @ 12:16
Excelente texto sou professora e gosto muito de observar as crianças brincando e observo o quanto eles são inteligentes e criativos em suas brincadeiras .
Observar as crianças em sala de aula enriquece o conhecimento do professor e ajuda o professor a criar novas idéias para sua aula .
o professor precisar saber antes de elaborar as atividades de seus alunos quais são as habilidades de cada um deles .
Shirlei Esteves Martins Viana
21/julho/2017 @ 22:51
Excelente texto! Já marcamos nosso grupo de estudo para discutir a respeito.
Nossos encontros acontecem mensalmente. Pretendemos fazer dois por mês a partir do segundo bimestre.
Fran
20/julho/2017 @ 21:42
Ótimo!!!
Vera Oliveira
14/julho/2017 @ 20:22
Maravilhosa instruções para ajudar nossos alunos a desenvolver as suas habilidades.
Geralda Marcelina Gonsalves
20/julho/2017 @ 23:00
Adorei ler esta matéria,ele vem de encontro aos meus anseios como Professora e com certeza temos muitos anseios em lidar com as diferenças de aprendizagem de nossos alunos.