Pergunte à Estante Mágica
Julho chegou e é hora de recarregar as energias para um próximo semestre que promete. Então vamos lá!
Nos últimos dias temos recebido perguntas de diversos professores, coordenadores e diretores. Resolvemos então pegar algumas dessas e compartilhar as respostas com você.
Gostaria de colocar mais dessas coisas de tecnologia na minha escola, mas não temos muitos recursos. O que vocês acham que a gente deve fazer?
O célebre educador Tião Rocha se questionou, há bastante tempo, se era possível fazer educação sem estrutura física, talvez até embaixo de um pé de manga.
E chegou à conclusão de que, sim, era possível.
A educação se faz, antes de tudo, com bons educadores – e não necessariamente com o laboratório do Professor Pardal.
Exemplos disso?
O país que é hoje uma das referências internacionais de educação, a Finlândia, não utiliza sofisticados aparelhos high-tech para engajar e educar seus alunos.*
A Escola da Ponte, idealizada pelo genial português José Pacheco, tampouco tem seu centro em tecnologias digitais.**
Se você ainda não tem possibilidade de inserir lousas, tablets e computadores, não se preocupe.
Invista na contratação e na capacitação de bons educadores.
São eles que vão formar cidadãos plenos; comunicativos; empreendedores e vão também estimular mentes críticas com capacidade de elaborar hipóteses, fazer perguntas e romper o status quo. 😉
*Finlândia: Livro “As crianças mais inteligentes do mundo” de Amanda Ripley
** Escola da Ponte: www.educacaointegral.org.br/experiencias-internacionais/escola-da-ponte-radicaliza-ideia-de-autonomia-dos-estudantes/
A Estante Mágica me disse que é uma startup. O que é isso?
Startup é, por definição, uma empresa inovadora em busca de um modelo de negócio repetível e escalável.
Falando em português mais claro, são empresas que geralmente utilizam muita tecnologia digital pra crescer de forma rápida entregando seus serviços da mesma maneira a um ou outro usuário/cliente.
O Facebook e o Google são exemplos conhecidos de startup. Em seus anos iniciais, investiram em tecnologia e elevaram rapidamente seu número de usuários muito mais do que cresceram em equipe ou estrutura física, entregando o mesmo serviço para o “Peter” da Inglaterra, o “Pierre” da França ou o “Pedro” do Brasil.
Já um salão de beleza não se posiciona como uma startup. É imprescindível contratar mais cabeleireiros e adquirir novos espaços à medida que precisa atrair novos clientes.
A Estante Mágica se coloca como uma startup por ter uma base de tecnologia muito forte, avançando de forma acelerada nos últimos anos,e prestando seus serviços com a mesma qualidade e efetividade de norte a sul do Brasil (e em breve no Uruguai, Angola e Moçambique), num modelo de negócio inovador e com grande impacto social.
Pedro, vi na revista que falou sobre a Estante Mágica que você adora ler. Pode me recomendar um livro?
Claro! =)
Sobre educação, um livro muito bacana é o “Volta ao Mundo em 13 escolas”. E, de quebra, ainda é gratuito. O livro conta iniciativas inovadoras de educação em vários país. Imperdível pra educadores. Você pode ler ou imprimir a partir deste link abaixo:
www.educacaosec21.org.br/wp-content/uploads/2013/10/131015_Volta_ao_mundo_em_13_escolas.pdf
Você tem alguma pergunta que gostaria de fazer pra Estante Mágica? Envia um e-mail que a gente vai ficar muito feliz em te responder: pedro.concy@estantemagica.com.br
Abraços Mágicos!
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31/julho/2017 @ 20:43
Obrigado.Eu amo o seu site !.
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31/julho/2017 @ 09:45
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26/julho/2017 @ 12:07
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Maria Rubenita Salerno
13/julho/2017 @ 21:35
Na escola em que trabalho, os alunos não tem acesso a Internet, por não ter computadores para eles. Sei que com esse recurso poderiam aprender muito mais, com as pesquisas e softwares educativos. Matemática e outras matérias seriam mais fáceis de assimilar. Pena que isso ocorra ainda, na capital de São Paulo.
Meire Angela Bertochi Veronese
07/julho/2017 @ 16:34
Há muito o que aprender e entender sobre toda uma tecnologia que hoje encontramos. Minha geração, pois tenho 59 anos, não foi formada nesses moldes e o que é tradicional ainda é muito forte entre nós. Falta habilidade, tempo hábil e compreensão de toda essa gama de informações e recursos, embora estejamos abertos para essa realidade. Nossos alunos precisam que estejamos em contato com tudo o que eles vivenciam para que não se forme um abismo entre nós.Todos os que ainda estão na ativa têm compromisso com os alunos e como vocês questionam, precisamos refletir: “Que alunos queremos formar?”