O futuro que nos espera?
Nesse período de vida louca, também conhecida como “líquida” pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, os indivíduos perdem o direito de parar de aprender. As incertezas das relações corporativas e os novos arranjos produtivos tornam a redefinição de nossa própria identidade uma exigência para nos mantermos no trem da evolução.
De acordo com a Universidade de Oxford, 47% dos atuais empregos irão desaparecer nos próximos 25 anos. O Fórum Econômico Mundial, em seu relatório de 2016, “O futuro dos empregos”, estimou que pelo menos 7 milhões de trabalhos desaparecerão até 2020 por conta da tecnologia.
Mas não cabe à gente ficar de chorumela na sarjeta praguejando contra a tecnologia. Em todos os estágios de nossa civilização os trabalhadores foram em algum momento substituídos por automatizações – como os “acordadores de pessoas”, que tinham a atribuição de despertar os trabalhadores no período da Revolução Industrial, mas acabaram sendo trocados pelos alarmes domésticos.
O futuro não se importa sobre COMO você vai se tornar um expert, contanto que você se torne um. As fontes para aprendizado e reciclagem são cada vez mais democráticas. A Coordenadora de Operações Logísticas da Estante Mágica graduou-se em Odontologia, mestrou-se e doutorou-se em Engenharia de Materiais e, em seguida, especializou-se na área logística.
O futuro depende de nosso comprometimento em buscar ser o nosso melhor “eu”, em buscar nossas paixões e despertar nossas potencialidades, em sermos continuamente adaptáveis pras novas ondas que hão de vir.
Vamos em frente!
Tânia Regina Fraga Pereira
12/setembro/2017 @ 01:00
É preciso desacomodar para garantir um lugar para trabalhar no futuro… será necessário ir atrás de formações que vá de encontro as necessidades do mundo, e nele está presente o nosso Brasil, que caminha aceleradamente para o uso do conhecimento tecnológico…