Neurociência e aprendizagem: o impacto sobre a prática pedagógica
O progresso da neurociência levou a avanços também no mundo da educação. Agora, com conhecimento científico, educadores podem criar aulas cada vez mais assertivas. A relação entre neurociência e aprendizagem tem fortalecido as práticas pedagógicas!
Abaixo, te explicamos por quê. 😉
1. Melhor compreensão do desenvolvimento infantil
Uma incorporação mais aprofundada dos estudos de desenvolvimento infantil para professores do ensino básico e fundamental pode ter um impacto enorme no sucesso futuro.
Pesquisas realizadas na área alegam que muitos educadores têm equívocos sobre a educação infantil. Entender o que leva as crianças a aprender e como superar as desvantagens iniciais pode ter um grande impacto no sucesso da aprendizagem ao longo dos anos.
Abraçando as informações fornecidas pela neurociência pode corrigir essa lacuna na compreensão.
2. Adaptação das aulas para facilitar a aprendizagem
Muitas escolas já estão mudando seus programas e rotinas para beneficiar o progresso do aluno. Por exemplo, mudar o horário do início das aulas pela manhã pode trazer grandes benefícios.
Uma pesquisa mostrou que 30 minutos a mais de sono pode melhorar muito a função cognitiva e o estado de alerta em sala de aula.
3. Atenção ao espaço de aprendizagem para melhor absorção dos conteúdos
Outra mudança importante que o ambiente escolar pode proporcionar, de acordo com a neurociência, é permitir que os alunos escolham conteúdos de um guia de cursos diversificado e espacem as lições ao longo do tempo.
O efeito de espaçamento basicamente diz que aprender ideias complicadas ao longo do tempo, em vez de tudo de uma vez, melhora a compreensão e a criação de novos neurônios. Os professores podem desviar para esse conhecimento no desenvolvimento e aprimoramento de currículos.
4. Tutoria cognitiva para facilitar entendimento matemático
O uso de tutoria cognitiva em estudantes que lutam com a matemática, por exemplo, é um grande avanço para os educadores.
Melhorar a forma como a matemática é processada e entendida é fundamental para o sucesso do aluno quanto ao entendimento da matéria.
Isso serve para todas as disciplinas, que podem ser ensinadas de diversas maneiras e adaptadas a novas demandas da educação.
5. Estilos de aprendizagem novos
Cada vez mais, a neurociência e aprendizagem mostram o quão importante é entender como o cérebro funciona. E em pesquisas e artigos observa-se que um ponto importante é que os alunos precisam de repetições e abordagens variadas para tirar o máximo proveito do aprendizado.
Isso significa que jogos, atividades em grupo, aulas práticas e aprendizado inconsciente podem ter um lugar na sala de aula. Lembra da metodologia ativa? Pois é, são novos métodos de ensino que estão se adaptando a um novo olhar sobre a forma de ensinar e a prática pedagógica.
6. Incorporação de atividades sociais
Seres humanos são seres sociais. Ou seja, a incorporação e o foco em atividades sociais e subsídios para conexões em sala de aula podem ajudar a possibilitar o aprendizado.
Esta é uma pequena mudança que os professores podem empregar em sala de aula para ajudar os alunos a alcançar seu potencial.
Além disso, estas atividades podem incluir o ensino das habilidades socioemocionais, que são muito importantes para o desenvolvimento das crianças. Assim como enxergar uma nova relação com o ensino escolar.
7. Integração da tecnologia com a sala de aula
A relação entre neurociência e aprendizagem está continuamente fornecendo possíveis aprimoramentos tecnológicos para os professores.
As opções para aprender aplicativos e software para envolver os alunos, aprender o espaço adequadamente e desenvolver os cérebros dos alunos estão crescendo todos os dias.
Compreender os conceitos básicos de como usar esses produtos para influenciar a aprendizagem de forma positiva na sala de aula é essencial.
8. Aumento da capacidade cerebral através da aprendizagem
Além de entender os benefícios que o uso correto na neurociência pode trazer pra educação, pesquisas também apresentam como a aprendizagem contínua pode ajudar no desenvolvimento do cérebro.
A ideia básica é que a educação continuada diminuirá a taxa de declínio da plasticidade cerebral enquanto envelhecemos. Isso significa que as escolas devem incentivar o aprendizado contínuo, ao longo da vida, para desenvolver uma prática saudável.
9. Abordagem aprimorada com alunos autistas
A neurociência está ajudando a diagnosticar crianças com autismo e síndrome de Asperger logo aos 18 meses de idade. O departamento de Neurociência de Cambridge desenvolveu até um DVD animado para ajudar as crianças pequenas a aprender sobre as emoções.
Programas especializados dirigidos pela pesquisa científica estão ajudando a melhorar a forma como ensinamos as crianças sobre o espectro do autismo.
10. Auxílio para combater dificuldades de aprendizagem
A relação entre neurociência e aprendizagem tem lições especialmente interessantes. Quanto à alunos que demandam métodos de ensinos especiais, como crianças com dislexia e TDAH, a abordagem correta faz toda a diferença no processo.
Os educadores que reservam tempo para aplicar as descobertas científicas nas aulas podem perceber uma diferença marcante na forma como seus alunos se desenvolvem.
Até mesmo porque, quando procuram novas formas de ensino, os professores também estão procurando entender como funciona a percepção e a aprendizagem de cada aluno.
Todos tem exigências específicas. Cada estudante vai demandar uma atenção diferente na sala de aula, seja em leitura, escrita, fala, raciocínio ou comportamento.
O importante é entender como recorrer a neurociência e aprendizagem pode impactar positivamente na prática pedagógica.
Essas influências da neurociência na sala de aula e nos educadores continuarão influenciando os alunos nos próximos anos. Tudo indica que esta é uma conexão positiva que pode beneficiar o sistema educacional e a sociedade como um todo.
Ainda há questões a serem respondidas e tentativas a serem realizadas antes que algumas ideias possam ser mais amplamente aceitas. No entanto, manter-se a par dos desenvolvimentos é importante para qualquer educador. ?
E não há dúvida de que o aprendizado – e o ensino – estão intrinsecamente entrelaçados à função cerebral.
Avanços em técnicas, investigação implacável e praticantes inovadores, curiosos sobre como a mente e o cérebro funcionam, estão criando descobertas significativas e novos conhecimentos sobre o cérebro, da memória e aprendizado à função executiva, emoções, autismo, alfabetização, habilidades motoras da linguagem e mais.
E sabemos que educadores, pais e provedores de serviços para crianças estão lendo tudo o que podem obter sobre esse trabalho. Por quê? Porque os problemas e questões que nossos filhos enfrentam hoje são como nenhuma outra geração.
Prontos para aplicar a neurociência no dia a dia escolar? ?
Eliana
01/agosto/2018 @ 20:30
E importante demais procurar entender a necessidade do aluno. A melhor forma de ensinar. Precisamos mudar a cada dia para poder fazer a diferença.
Att
Eliana