Dia Mundial da Alfabetização: Quais ações você tem feito aí na sua escola?
O Dia Mundial da Alfabetização é um ótimo momento para reflexão de todos nós – educadores, escolas, redes de ensino, famílias e a sociedade como um todo – de como podemos contribuir, ampliar e garantir o processo de aprendizagem na alfabetização das nossas crianças. Porque sim, “alfabetização é responsabilidade de todos nós”.
Por onde começar?
Para isso, precisamos partir de pelos menos duas premissas:
Isso exige múltiplas ações – algumas imediatas. Afinal, não podemos mais esperar e admitir que nossas crianças não estejam plenamente alfabetizadas.
1. Toda criança pode aprender a ler e escrever.
2. A alfabetização na idade certa é direito de nossas crianças.
Temos ações de caráter mais profundo, que necessitam, entre outras coisas, de um planejamento pedagógico estratégico de redes e escolas, para atender às necessidades de aprendizagem das nossas crianças, levando em consideração não só o currículo, seus objetos de estudo em habilidades e competências, mas também tudo o que envolve o desenvolvimento pleno da infância.
Mas, para isso tudo, precisamos principalmente de políticas públicas que favoreçam, facilitem, possibilitem recursos para que a alfabetização de qualidade possa chegar a todos.
Quais ações podemos realizar nas escolas?
Nas escolas, são inúmeras as ações que podem contribuir para o processo de alfabetização das crianças. Professores e educadores podem, por exemplo:
Planejar e realizar rodas de leitura e rodas de conversa nas rotinas de sala de aula, para que as crianças possam expressar suas ideias, sentimentos, hipóteses, inquietações, alegrias, tristezas, preocupações, suas falas, entre outras manifestações.
Assim, também podem conhecer diferentes “mundos” e culturas, a partir da leitura de histórias de reconhecidos autores brasileiros e mundiais, tendo uma experiência lúdica e imersiva, no mundo da imaginação e criatividade. Ações como essas contribuem para um bom desenvolvimento das habilidades na oralidade, na leitura, na escrita e reflexão sobre a língua – práticas de linguagem que levam à compreensão da base alfabética, que é parte do processo de alfabetização, mas que vai muito além da codificação e decodificação.
Alfabetizar vai além de aprender a ler e escrever.
Sendo então a alfabetização um processo mais amplo, que vai além da codificação, é preciso entender também o conceito de letramento, de alfabetizar letrando.
Para estar alfabetizado, não basta aprender a ler e escrever, é preciso saber fazer uso de forma competente das práticas de linguagem no dia a dia em situações sociais, o chamado “letramento”.
Para o desenvolvimento da competência leitora e escritora, nossas crianças precisam participar de situações de aprendizagem que explorem também as escritas, simultaneamente e em combinação com as outras práticas de linguagem, em diferentes formatos, suportes e gêneros.
É importante ter acesso a bons modelos de escrita e referências, onde possam experimentar escrever mesmo quando ainda não escrevem convencionalmente. No início, com apoio dos professores ou familiares. Depois, progressivamente, com autonomia, pois só assim, lendo e escrevendo, serão alfabetizadas.
Quais práticas pedagógicas utilizar no processo de alfabetização?
As metodologias escolhidas e suas práticas pedagógicas impactam diretamente o processo de alfabetização.
Metodologias ativas são essenciais para a alfabetização. São projetos, circuitos de aprendizagem, gamificação, entre outros, que colocam os alunos no centro do processo de aprendizagem ao proporem a participação ativa, que leva em conta a trajetória de aprendizagem de cada estudante. Os professores mediam, facilitam, fazendo intervenções que levam à construção do conhecimento.
E como a Estante Mágica pode apoiar?
Nesse sentido, a escrita autoral de crianças é um ótimo caminho para a aprendizagem e alfabetização. Crianças que participam de experiências de escrita autoral, que criam suas próprias histórias e ilustrações, em situações de aprendizagem significativas, com acompanhamento, orientações e intervenções de seus professores, levando-se também em conta as peculiaridades da infância, têm muito mais possibilidades no pleno desenvolvimento de sua alfabetização.
Ao escrever sua história, podem desenvolver habilidades para a competência leitora e escritora, a criatividade e a imaginação, além do impacto em sua autoestima, que consequentemente contribui também para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, levando ao protagonismo infantil.
Na Estante Mágica, tudo isso se potencializa quando essa “experiência mágica” de escrita autoral, além de englobar metodologias ativas com práticas pedagógicas inovadoras e inclusivas, são favorecidas pelo uso das tecnologias digitais diferenciadas, com apoio de plataforma digital, inteligência artificial e o Magic Land, um game que amplia a participação ativa das crianças, contribuindo também para seu letramento digital e engajamento escolar.
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Nesse Dia Mundial da Alfabetização, o desejo e ações da Estante Mágica são de que todas as crianças possam aprender;
que sejam alfabetizadas na idade certa, com todo apoio necessário no processo;
que a alfabetização seja prioridade;
que elas possam participar de situações de aprendizagem significativas, em que possam ler, escrever, sonhar e contar suas histórias.
Para nós, todas as histórias importam. Pois esse é o nosso propósito central: “A Educação como agente e meio de transformação da vida de crianças e adolescentes de todo o mundo”.