Segurança na escola: 5 práticas essenciais para proteger seus alunos
A segurança na escola é uma preocupação constante. Afinal, quando deixamos nossos filhos na porta da escola, esperamos encontrá-los seguros ao final do dia, certo?
Mas o cenário atual exige atenção redobrada. Com o crescimento de ameaças nos últimos anos, garantir um ambiente seguro não é mais uma opção. É uma necessidade urgente.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), toda escola deve trabalhar diariamente para promover a proteção física e o bem-estar emocional dos seus estudantes.
E os números mostram o tamanho do desafio: de 2021 a 2025, as ameaças a escolas nas redes sociais cresceram 360%, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e a Timelens.
Só até maio de 2025, foram mais de 88 mil menções diretas a ameaças. Alarmante, não?
Por isso, vamos direto ao ponto: aqui estão 5 práticas essenciais para fortalecer a segurança na escola.
1. Plano de contingência e protocolos claros
Em situações de emergência, agir com rapidez e segurança faz toda a diferença. Por isso, é fundamental que a escola tenha um plano de contingência bem estruturado.
Esse plano deve incluir rotas de evacuação, pontos de encontro seguros, procedimentos de comunicação com as autoridades e com as famílias, além de orientações claras sobre como cada funcionário deve atuar.
Realizar treinamentos periódicos com toda a comunidade escolar ajuda a garantir que todos saibam exatamente o que fazer em momentos de crise.
Lembre-se: na hora da necessidade, o improviso não é uma opção.
2. Canais oficiais de denúncia
Toda ameaça, mesmo que pareça pequena, deve ser levada a sério. E por isso, saber quem acionar rapidamente pode evitar situações graves.
O MEC disponibiliza canais como o Portal Escola Segura, o WhatsApp do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (61 99961-0110) e o Disque 100, com atendimento sigiloso e 24 horas.
É essencial divulgar amplamente esses canais nas escolas para que todos saibam onde buscar ajuda.
3. Acolhimento psicossocial
Muitas vezes, os impactos emocionais de uma situação de risco não são visíveis imediatamente. Por isso, o acolhimento psicossocial é indispensável.
Oferecer apoio psicológico aos estudantes e suas famílias ajuda a reconstruir o bem-estar emocional e a confiança no ambiente escolar.
Parcerias com psicólogos, assistentes sociais e profissionais de saúde mental especializados fazem toda a diferença nesse processo.
4. Promoção da cultura de paz
A prevenção vai muito além de medidas físicas de segurança. Criar um ambiente de diálogo, respeito e empatia é uma poderosa forma de reduzir conflitos antes mesmo que eles surjam.
Programas como o “Escola que Protege” (Proep), coordenado pelo MEC, promovem a formação de educadores, a valorização da diversidade e a mediação de conflitos.
Iniciativas como rodas de conversa, projetos de empatia e atividades de escuta ativa também ajudam a criar um clima escolar mais seguro.
5. Combate ao cyberbullying e discurso de ódio
As ameaças não estão restritas ao ambiente físico. A internet tornou-se um novo espaço de risco.
O discurso de ódio migrou da deep web para a web comum, aumentando o alcance e a exposição dos jovens a conteúdos violentos.
Portanto, é fundamental que as escolas desenvolvam ações educativas sobre o uso responsável da internet, além de promover campanhas de empatia digital.