Parceria com a Estante Mágica: sucesso há 4 anos no Colégio Foch
A parceria com a Estante Mágica é ideal para escolas que desejam um impacto pedagógico a longo prazo – como o Colégio Foch, de Minas Gerais. Nessa matéria, contaremos sobre o que motiva anos de aplicação da iniciativa na escola. Confira!
Sobre a Estante Mágica
Antes de tudo, vamos recapitular rapidinho sobre o que é a Estante Mágica?
Ela é a maior iniciativa de leitura e escrita da América Latina, sendo uma experiência de aprendizagem que estimula o protagonismo infantil.
Por meio dela, escolas transformam alunos em autores do próprio livro e game.
Gratuita para instituições de ensino, já impactou a vida de 2 milhões de estudantes de diversos países.
Em síntese, gera como principais benefícios à comunidade escolar:
- Engajamento dos alunos
O protagonismo do aluno ao escrever o próprio livro estimula a autoestima e motivação em sala de aula;
- Reconhecimento para professores
A materialização do conhecimento compartilhado em sala de aula dá visibilidade e mais valorização ao trabalho cotidiano dos educadores;
- Diferencial para escolas
As instituições que aplicam a Estante Mágica se destacam em especial no evento de autógrafos, que atrai muita atenção – inclusive para novas matrículas;
- Orgulho para famílias
Os familiares se emocionam com a conquista das suas crianças e guardam os livros das estrelas literárias como memória afetiva para o resto da vida – o que também aumenta a satisfação com a escola.
Sabendo de todo o potencial dessa aprendizagem lúdica, milhares de escolas têm aplicado a Estante Mágica.
O resultado é um sucesso tão grande que motiva uma parceria frequente. Esse é o caso do Colégio Foch, que já aplica a iniciativa há 4 anos.
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Admiração como mãe, admiração como professora
A professora de artes Aranay Disessa conheceu a Estante Mágica pela escola do filho. O pequeno fez seu primeiro livro no pré II e a mãe logo se encantou com a iniciativa:
“É muito bonito e gratificante ver seu filho escrevendo um livro desde pequenininho”, disse.
O encanto foi tanto que ela levou a ideia para o Colégio Foch, onde trabalha. A sintonia foi instantânea, pois a escola já tinha um projeto de incentivo à leitura na biblioteca.
Esse projeto resultava em uma ficha literária, que os estudantes preenchiam após ler um livro.
Eles recontavam as histórias lidas, trabalhando a imaginação e até interpretação de texto.
Para enriquecer o projeto, a equipe pedagógica optou, então, por realizar a parceria com a Estante Mágica.
Como resultado, os recontos das histórias passaram a resultar em um livro de autoria dos próprios estudantes.
Ou seja: a iniciativa virou uma espécie de exercício de fixação em cima do que foi aprendido.
Mas não somente isso. Com diversos alunos fazendo os próprios livros ano após ano, a professora pôde tangibilizar a evolução pedagógica dos autores:
“Alguns fazem no primeiro ano, depois repetem no segundo, terceiro, quinto ano… é uma evolução muito grande. E eu falo como mãe também, porque meu filho está desde o começo e já chegou ao sexto livro. A gente percebe o avanço de um desenho para outro”, comentou, exibindo orgulhosamente a coleção de obras da sua estrela literária.
A educadora compartilhou que a iniciativa ajuda muito em artes, na escrita e no pensar da criança.
Além disso, também ajuda a saber de possíveis desafios que os estudantes estão passando.
Desafios estes que envolvem até bullying, como você entenderá no próximo tópico.
Estante Mágica como aliada no combate ao bullying
São diversas as histórias produzidas pelas crianças. E muitas delas trazem questões emocionais importantes.
Isso reforça como a escrita ajuda na educação socioemocional.
Foi o caso de um dos alunos de Aranay, que aproveitou sua criação para compartilhar um caso de bullying que estava sofrendo:
“A criança estava sofrendo bullying e a gente não sabia. Foi só através do livro que ele se expressou e contou o que estava acontecendo”, relatou Aranay.
Após uma escuta ativa, a equipe pedagógica compreendeu a situação que estava acontecendo no condomínio onde o aluno morava.
Então, conversou com os familiares do pequeno e relatou o problema.
Em paralelo, seguiu com um projeto de inteligência emocional para ajudar os estudantes a trabalharem os próprios sentimentos.
Fantástico, né? Em síntese, esse é o potencial de uma forte iniciativa pedagógica, como parceria com a Estante Mágica. 💙
Leia também: 10 atitudes de combate ao bullying essenciais para escolas
A evolução e o impacto da experiência
Depois de tantos anos como parceira, Aranay notou a evolução na própria aplicação da Estante Mágica.
“Teve bastante mudança. Notei que a Estante Mágica foi melhorando mais, facilitando pro próprio professor. Agora, conseguimos fazer tudo pelo celular. No começo, era só pelo computador. Então, essa evolução facilitou muito”, afirmou.
Dentre as principais, destaca a automatização dos desenhos dos autores, via QR Code, que facilitou todo o processo de criação:
Para Aranay, todo o impacto da experiência deve ser aproveitado pelas escolas desde o maternal:
“A Estante Mágica traz muitos benefícios para as crianças, desenvolvendo a auto expressão, escrita… faz as pequenas colocarem para fora qualquer problema. Por isso, acho que todas as escolas deveriam aplicar essa iniciativa desde o maternal até o quinto ano”, aconselhou.
A professora disse também que a iniciativa favorece demais a aproximação da família na escola.
Evento de autógrafos: emoção e realização
Enfim, no grande dia de autógrafos, há toda uma preparação do Colégio Foch para prestigiar as estrelas literárias. Afinal, é dia de comemorar uma conquista mágica.
Há até o costume de fazer ponteiras para colocar na caneta de autógrafos dos autores – todas personalizadas de acordo com suas obras literárias.
E como é ver o resultado do trabalho de tantas pessoas no evento de autógrafos? Com a voz embargada, Aranay contou:
“Traz uma coisa muito boa dentro da gente. Desde o primeiro momento, quando a gente ajuda a criança a escrever o próprio livro, até a finalização, no grande dia de autógrafos… é muita emoção. Portanto, isso me emociona tanto como mãe quanto como professora!”.
Essa semana, inclusive, a educadora ajudou a finalizar mais de 18 livros das estrelas literárias – que serão lançados numa livraria da cidade.
E aí deu como dica para engajar ainda mais os familiares para o grande dia o famoso “gatilho de curiosidade”:
“A gente incentiva que as crianças falem em casa sobre a criação do livro. Então, os familiares já chegam perguntando como está a obra. Aí quando pedem pra ver, digo que é só no dia do evento de autógrafos ou ao comprarem um exemplar impresso da obra”, explicou.
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