5 atitudes que a sua escola deve evitar ao se comunicar com os pais
Algumas atitudes podem prejudicar a comunicação entre a escola e os pais. Conheça 5 delas para evitar esse problema!
Sabemos que no ambiente escolar a parceria entre responsáveis e a instituição é fundamental. É a partir dela que a escola ganha um grande aliado para garantir o desenvolvimento dos alunos.
Mas nem sempre essa relação é fácil, pois algumas ações podem gerar ruído na comunicação e comprometer esse diálogo.
Veja 5 atitudes que prejudicam essa comunicação e saiba o que a sua escola não deve fazer ao se comunicar com os familiares dos alunos:
1) Afastar os pais da sala de aula
Pela rotina muito atarefada, muitos pais só aparecem na escola quando algum evento acontece.
E a falta de interação no dia a dia escolar dos pequenos acaba os distanciando dos progressos educativos.
Mas, nesse caso, não pressione os pais a fazerem mais visitas. Em vez disso, tente achar alguma forma de contato que os mantenham próximos ainda assim, mesmo que seja de maneira remota.
Para isso, uma boa alternativa é usar a tecnologia a seu favor e atualizar os responsáveis através de redes sociais – fazendo grupos em aplicativos, por exemplo – e por e-mail.
Por lá, você pode mandar fotos das atividades em sala e enviar lembretes importantes, nunca deixando eles de fora do dia a dia escolar.
2) Levar críticas dos pais para o lado pessoal
Muitas vezes os pais podem expressar suas opiniões de forma um pouco aflita, mas é apenas uma forma de demonstrar alguma insatisfação e frustração por não conseguirem ajudar os seus pequenos.
Primeiramente, a maneira de contornar essa situação é pensar “por que algo está o incomodando?” e refletir sobre as possíveis causas.
Não se tornar reativo a essa atitude é o diferencial para uma comunicação mais amena e compreensiva. Que tal perguntar o que levou a pessoa a se sentir desse jeito?
Assim, vocês conseguem encontrar juntos a melhor forma para solucionar a questão e sempre pensando no desenvolvimento do aluno como um fator principal para encontrarem a solução.
3) Expor apenas problemas dos alunos
Não comece o contato apenas quando as coisas não vão bem em sala de aula.
Manter uma comunicação prévia pode ajudar a construir uma relação de confiança entre a gestão pedagógica e os pais.
Assim, eles entendem a importância de se manterem informados e compreenderem o que pode ter impactado negativamente o desempenho do filho.
Expor apenas os comportamentos negativos do aluno pode levar a algum estranhamento dos pais por não o enxergarem assim em casa.
As interações dos pequenos podem ser diferentes em cada espaço, por isso tenha em mente a necessidade de diferenciar o aluno do filho.
Procure entender e conciliar essas perspectivas, pois elas podem ser uma grande oportunidade para ajudar a desenvolver melhor o aluno a partir de uma visão extra-classe.
4) Não reconhecer erros
Nem sempre os métodos utilizados são os mais adequados e está tudo bem perceber que não deu certo na hora da prática. Só aprendemos quando tentamos.
Esclareça com os pais o que pode ter acontecido. Com esse gesto, os pais construirão respeito pela honestidade e pela abertura ao expor a situação.
Mostre que você também quer o melhor para os pequenos e que se importa em corrigir os possíveis erros.
Admiti-los é o primeiro passo para que os responsáveis sintam mais confiança na gestão pedagógica da sua escola.
5) Não personalizar a comunicação
A comunicação precisa estar adequada à realidade de cada aluno e sua família.
Saber o que cada aluno está passando em casa pode dizer muito sobre algumas atitudes adotadas em sala.
Se um aluno passa por dificuldades no seu lar, isso pode afetar tanto o seu aprendizado quanto as suas relações escolares.
Entenda os melhores meios de se comunicar com essas especificidades para melhorar a relação pais-alunos-escola.
E, para isso, o contato direto com os responsáveis é imprescindível para entender toda o panorama do assunto.
Conclusão
Uma boa comunicação é essencial para qualquer tipo de relacionamento.
É através dela que trocamos informações, discutimos ideias e compartilhamos sobre nós mesmos e sobre o mundo em que vivemos.
Para que o outro possa entender a mensagem que queremos passar, precisamos encontrar o melhor jeito para ele absorver isso.
Assim, antes de comunicarmos, precisamos exercer o ato da empatia, que nos leva a falar de uma forma que a outra pessoa consiga compreender nossa mensagem.
A prática da empatia surge em cada uma dessas situações ao se deparar com as adversidades.
O papel da escola em se mostrar disponível para escutar e transformar isso em um diálogo aberto é um dos pontos-chave para que a comunicação (e, consequentemente, relação) com os pais dê certo.
Quer mais dicas para melhorar essa comunicação? baixe nosso e-book sobre o tema clicando no banner abaixo! =)